JPVeiga
Do apertado ventre
Da avezinha morta
Grita sozinho
O pequeno ovo
Já não existem mais
Outros tantos quantos
Já não vivem mais
Quantos outros tantos
Porque somos iguais!
Pensa a ainda não ave viva
Porquê? Somos iguais?
Sofre o ainda não vivo. Ave!
Ser, ter sido fecundado
No calor, no ardor do amor,
Não dá, nem é
Garantia de nascer
Ter, ser um quase vivo
Aqui, lá fora
Ou trancado numa casca,
Não é nem dá garantia de morrer
Porque é melhor
Sorrir, no escuro palco da morte
Do que chorar, no claro
Patíbulo da vida
Eramos um
Poesia, Escritos, Contos e Mentiras de um cara que pensa que é três!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Admirável Mundo Novo
Variz da Meiga
Abaixo a liberdade!
Chega de sonhos!
Chega de sorrisos!
Precisamos acabar com essa alegria toda.
O que significa tanta euforia?
De que adianta tanta felicidade?
Cadeia com os Poetas,
Esses esdrúxulos sonhadores.
Para a masmorra os Escritores,
Para a fogueira os escritos.
Vamos perseguir esses Diógenes
Que tanto procuram querendo achar
O homem que não existe.
E nem nunca, nem jamais existirá.
Vamos deixar o sangue lavar
A inquietude desses desassossegados
Que sofrendo ou amando,
Devaneiam em poemas, aventuras e romances.
Vamos acabar de vez com as rimas
Reduzir a pó sonetos
Esquartejar tercetos
Estrangular hai-kais
Chega, basta!
Esta é a hora.
Deixemos de lado o coração!
Que é apenas um músculo imbecil.
Vamos dar os braços, nos armar,
Combater este mal que já nos cerca
Destruir de uma vez;
Definitivo,
Com essa risonha raça sonhosa.
E por fim.
Livres afinal,
Das amarras do amor,
Das canções, da ternura,
Das belezas, da amizade,
Das loucuras do querer.
Poderemos viver o que somos
Animais selvagens,
Bestas, sem rumos e sem donos.
Abaixo a liberdade!
Chega de sonhos!
Chega de sorrisos!
Precisamos acabar com essa alegria toda.
O que significa tanta euforia?
De que adianta tanta felicidade?
Cadeia com os Poetas,
Esses esdrúxulos sonhadores.
Para a masmorra os Escritores,
Para a fogueira os escritos.
Vamos perseguir esses Diógenes
Que tanto procuram querendo achar
O homem que não existe.
E nem nunca, nem jamais existirá.
Vamos deixar o sangue lavar
A inquietude desses desassossegados
Que sofrendo ou amando,
Devaneiam em poemas, aventuras e romances.
Vamos acabar de vez com as rimas
Reduzir a pó sonetos
Esquartejar tercetos
Estrangular hai-kais
Chega, basta!
Esta é a hora.
Deixemos de lado o coração!
Que é apenas um músculo imbecil.
Vamos dar os braços, nos armar,
Combater este mal que já nos cerca
Destruir de uma vez;
Definitivo,
Com essa risonha raça sonhosa.
E por fim.
Livres afinal,
Das amarras do amor,
Das canções, da ternura,
Das belezas, da amizade,
Das loucuras do querer.
Poderemos viver o que somos
Animais selvagens,
Bestas, sem rumos e sem donos.
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- JPVeiga - Variz da Meiga e Mariz Conzê
- Quem somos nós? Somos 3 em 1!!! JPVeiga - Variz da Meiga e Mariz Conzê - Vou contar sobre um deles: JPVeiga Peixes, Serpente no Horoscopo Chinês, filho de Oxum, aprendeu a ler já velho, com 7 anos, o pai queria tanto que ele fosse engenheiro, quase foi arquiteto, é Diretor de Arte, Ilustrador e Pintor, escreve para crianças desde sempre. Tem 3 filhos e uma neta, é casado e não pretende mudar essa condição. Mora como os sapos - na Lagoa.