Tanto tempo passado
E ainda hoje
Fecho os olhos e vejo
No frio de Petrópolis
Na varanda da casa
No meio da massa verde
De todos os tons de verde
Um pontinho branco
Branco e cheiroso
Com minha prima ao lado,
A me perguntar;
O que você vê
Nesse pé de Jasmim, menino...
É apenas um pé de Jasmim
Nada além...
Nada?
Eu vejo e cheiro e abraço
Não o Jasmim,
Não a flor,
Não o cheiro,
Mas a felicidade de viver
E de poder sentir...
De poder sentir que vivo
De poder viver sentindo!
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