Variz da Meiga
Quem haverá de saber mais,
Sobre uma língua?
O Léxico que a escraviza,
Entre largas paredes,
De papel.
Ou o Escritor que, como um Gigolô,
A faz trabalhar, corrido e marcado,
Sobre papel.
Ou será o Revisor,
Que lhe necropsia, mexendo suas entranhas,
Com papel.
Talvez o Professor,
Que dela e nela faz sua vida,
Em papel.
Ou o Poeta,
Que exalta e ama pessoas e mitos,
No papel.
Definitivamente é o Homem Comum!
Que a inventa, maltrata, constrói e destrói,
Para uso dos todos que dela vivem,
Que papel!
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